Cidades históricas baianas serão contempladas com recursos federais

Fiorte São Marcelo é um dos símbolos beneficiados com recursos
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A Bahia vai receber recursos de R$ 202 milhões para obras de recuperação de antigas edificações nos municípios de Salvador, Maragogipe, Santo Amaro e Itaparica. A liberação da verba faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento das Cidades Históricas (PAC-CH) e prevê a sua aplicação na requalificação, obras de infraestrutura urbana, recuperação de monumentos, sítios históricos e patrimônio.

Em Salvador, estão previstas 23 intervenções, que serão executadas pelo  governo estadual, através da Companhia do Desenvolvimento do Estado da Bahia (Conder), e o governo federal, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

“A iniciativa vem reforçar nossas ações, em andamento, para a implantação do Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador. Estamos inserindo o patrimônio cultural no programa estratégico de desenvolvimento do governo”, disse Beatriz Lima, diretora do Centro Antigo de Salvador (Dircas), da Conder.

Salvador é a segunda cidade brasileira que mais deve receber recursos, direcionados, entre outras obras, à implantação do Centro de Referência da Cultura da Bahia, restauração do conjunto da Rua da Conceição da Praia, restauração e implantação da Biblioteca Anísio Teixeira, além da restauração do Forte São Marcelo.

O Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador é resultado de um acordo firmado entre as três esferas de governo (União, Estado e Município) e de um convênio com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Seu objetivo é preservar e valorizar o patrimônio cultural, impulsionar as atividades econômicas e culturais da região e propiciar condições para a sua sustentabilidade.

          A Diretoria do Centro Antigo de Salvador é responsável pela coordenação e execução das atividades, assim como da captação de recursos para viabilizar projetos e ações para a requalificação da região.
          O seu principal desafio é implantar uma estrutura de governança, com um fundo financeiro e um plano de investimentos para atender às necessidades de quem mora, trabalha, visita e frequenta o centro antigo da cidade.